segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Labirintos


Se ao virar da esquina
Encontrares
Uma alma moribunda
Esquece-a
Como esqueceste
O sítio onde moras

Há moradas
Que servem de aposentos
A frios desertores
Que por se saberem ordeiros
No mundo dos vivos
Deixam a nu
Os mirantes dos seus olhos
*
Sei-os por me saber
Em plena mesura
E formatura
Resgatando em absoluto
Os labirintos
Onde nascem os seus credos

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