Seca-se o pranto no mar
das ribeiras translúcidas
de margens enlameadas
murmurando gotículas
Secam-se as estrelas
nas noites sem cor
das planícies lunares
raiadas de dor
Secam-se os cometas
trajados de sol dispersos
na poeira cósmica da morte
Declina-se o corpo no entardecer da vida
fausto de partir
na transparência da luz
no ensejo final de renascer
na alvorada de todas as coisas
feito vida encadeada
na orla de si
E para além do limbo existe o limite
a essência de se querer ser vida
num parto parido algures…
dentro de si
Liliana Jardim
Apreciei imenso este blogue
ResponderEliminarA musica aqui embala a leitura no mergulho dos versos.
Voltarei,
Gavine rubro
www.celularubra.blogspot.com
ola. tudo blz? estive por aqui dando uma olhada. interessante. gostei. apareça por la. abraços.
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