(Foto tirada por mim, na minha aldeia
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Abocanham-se
Idolatram-se
Perdem-se
Encontram-se
Idolatram-se
Perdem-se
Encontram-se
Mutilam-se
Concretizam-se
Concretizam-se
E beijam-se
Em frente das multidões
Carentes de um novo mundo
Soerguidos do nada
Que lhes resta
Vão contornando as contas
De um rosário às cores
Em frente das multidões
Carentes de um novo mundo
Soerguidos do nada
Que lhes resta
Vão contornando as contas
De um rosário às cores
*
Predestinados os caminhos
Já não vão ser precisos
Tantos sorrisos
Sucumbiram à nascença
Enquanto os rebanhos
Se alimentavam
Dos seus próprios excrementos
E a terra se adubava
E esperava por novos
Predestinados os caminhos
Já não vão ser precisos
Tantos sorrisos
Sucumbiram à nascença
Enquanto os rebanhos
Se alimentavam
Dos seus próprios excrementos
E a terra se adubava
E esperava por novos
Povoamentos multicolores
Olá!
ResponderEliminarMuito interessante o teu poema. Gostei da metáfora do rebanho. Muito elucidativa, de que como cada vez mais as pessoas deixam de ter vontade e pensamento próprio, deixando-se conduzir, como de um rebanho de ovelhas se tratasse.
Desejo-te um Natal muito feliz, na companhia de todos os teus familiares e amigos. E um Ano de 2010, cheios de esperança e felicidades.
Boas festas!
Beijinhos
Gil
Olá, Matilde
ResponderEliminarEspero que tenhas tido um natal muito feliz, na companhia dos teus entes queridos.
Beijinho e um bom fim de semana!
Gil