sábado, 13 de novembro de 2010

Qual é o meu rumo (de José Fernando Lobo Duarte)

(aguarela de Fosé fernando Lobo)

Qual é o meu rumo
qualquer lugar onde durmo
é um bom costume
pra sonhar com você.
Acordo e aponto no firmamento
...as coisas felizes
que vejo no teu olhar
e mesmo que o meu pensamento pareça distante
agradeço á vida ser o teu amante.

E até parece que esta minha esperança
não vai acabar
eu serei criança
parada no teu olhar.
Qual é o meu rumo
qualquer lugar onde durmo...
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(José Fernando Lobo Duarte, Poeta, Pintor, amigo, obrigada pela partilha)

1 comentário:

  1. Revelo-me ao Pânico

    Catapultado me sinto,
    Adverso ao perigo
    E à misericórdia dos deuses.

    Legado ao isolamento me encontro
    Ostentando minha ansiedade faminta
    Silenciosa e vingativa
    ... Enlouqueço.

    Rindo feito um parvo
    Meu juízo me expulsa.
    Bebo na fonte da insanidade
    Enfraquecendo meus neurônios livres.

    Revelo-me ao pânico
    Correndo em todas as direções
    Em busca do caos
    Ora organizado, ora sem nexo.

    Caminho perdido,
    Redescobrindo um mundo novo,
    Um lugar incerto, inconsciente,
    Onde o tempo não se faz presente.

    Cá estou eu entre quatro paredes,
    Refugiando-me na minha própria loucura,
    Ora submetido em uma camisa-de-força,
    Ora entre depósitos nauseabundos.

    *(Agamenon Troyan)

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