sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Mas Eu, Já Sem Vontade


Mas eu…
Custa-me tanto ver-te
Nesse estado anémico
Absorvendo o vento
E o que ele te traz

Talvez seja
Uma carta aberta
Ao destino
Ou um sabor da vida
Como sempre faz

Ou então será outra dor
Que deu á costa
Costumeira
A cair-te nos braços
E em teus versos se refaz

E eu, já sem vontade alguma
De te ver nessa luta diária
Errando os passos
Dedilhando notas soltas
E parafraseando o tempo
Há muito tempo atrás

2 comentários:

  1. Olá, Dolores (ÔNIX).

    É um prazer ler-te aqui neste teu espaço, que conheci hoje. Um belo espaço, de muito bom gosto, e bela poesia.

    Beijinho

    Gil

    http://nos-as-palavras.blogspot.com/

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  2. Olá, Matilde

    Vim de novo visitar o teu cantinho, desejar-te um bom fim de semana, e dar-te um beijinho

    Gil

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