
Começa a ser já uma sorte sã
Esta ligação às palavras
Findo este tempo há um começar de novo
Com novos temas e novos versos declamados
E aclamados aos quatro cantos do mundo
Caminhamos sempre no sentido inverso,
Àquele que nos é mostrado no decorrer dos dias
E somos sempre figuras abstractas
Lentas no deslizar das horas
E há um verso ameno que nos afaga a alma
E um poema inteiro na multiplicação dos dias
São sentimentos que brotam do peito
Como cultura fértil adubada pelos olhares
De um mundo que vive de memórias
De farrapos gastos nas noites frias
Encostados aos muros de uma cidade em festa
Sei que me vestes a pele de canduras finas
Mas também sei que me queres perto
Tão perto como os teus olhos estão da tua visão do futuro
Que se encosta sempre aos tempos idos
Que de uma forma ou de outra é leve, muito leve
Não sei já decifrar o que me tem presa a ti
Se este fardo antigo que viaja comigo
Esta ligação às palavras
Findo este tempo há um começar de novo
Com novos temas e novos versos declamados
E aclamados aos quatro cantos do mundo
Caminhamos sempre no sentido inverso,
Àquele que nos é mostrado no decorrer dos dias
E somos sempre figuras abstractas
Lentas no deslizar das horas
E há um verso ameno que nos afaga a alma
E um poema inteiro na multiplicação dos dias
São sentimentos que brotam do peito
Como cultura fértil adubada pelos olhares
De um mundo que vive de memórias
De farrapos gastos nas noites frias
Encostados aos muros de uma cidade em festa
Sei que me vestes a pele de canduras finas
Mas também sei que me queres perto
Tão perto como os teus olhos estão da tua visão do futuro
Que se encosta sempre aos tempos idos
Que de uma forma ou de outra é leve, muito leve
Não sei já decifrar o que me tem presa a ti
Se este fardo antigo que viaja comigo
Ou se um presente ilusório e castrador
Renegando a força que me pesa nos ombros
De te ser um desejo subtraído à dor que carrego
Mas sei também que te quero muito
Neste vai-e-vem cantarolado nas noites
Em que te dispões a ler-me
E a sentir-me na agitação das minhas palavras
Sou eu neste desassossego inteiro sempre que amo
E amo…
Sempre que a minha alma sente
Que fazes das minhas palavras as tuas palavras
Na construção de um mundo novo
Onde sou mulher fora de tempo
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=109127
Renegando a força que me pesa nos ombros
De te ser um desejo subtraído à dor que carrego
Mas sei também que te quero muito
Neste vai-e-vem cantarolado nas noites
Em que te dispões a ler-me
E a sentir-me na agitação das minhas palavras
Sou eu neste desassossego inteiro sempre que amo
E amo…
Sempre que a minha alma sente
Que fazes das minhas palavras as tuas palavras
Na construção de um mundo novo
Onde sou mulher fora de tempo
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=109127