terça-feira, 26 de maio de 2015

Dimensões III - Felicidade

Vivemos um estado de pura apatia. Envolvidos num véu primário, permanecemos numa densidade que nos conduz no caminho da infelicidade. Outras vivências aguardam o tempo certo, para que nos sintamos parte de um mesmo círculo mas com novas formas, que nos indicarão o movimento certo do tempo, ainda que o sentido dos ponteiros do relógio, não refira de que lado se mostra o tempo, o nosso verdadeiro tempo, impedindo a entrada de elementos de um tempo morto, os quais já os sabemos caducos à nascença.

Teremos assim, a criação de novas realidades através da visualização de um conjunto infinito de possibilidades de que somos feitos. Foi para isso que viemos. Para a verdadeira transformação do mundo. Daí que, à semelhança de uma força criadora, nós somos os seus súbditos, para que nada falhe, quando tivermos presente o respeito a ter por cada ser humano, ocupe ele, o lugar que ocupar na sociedade. Este é mais um conjunto infinito de experiências. Através delas iremos decifrar a linha divisória que separa o medo do amor. 
Se por todos os cantos da terra existirem diferenças, cujas distâncias não sejam loucuras, prontas a enfrentar outras loucuras, estaremos a contornar um círculo. Saberemos onde reside o mal; a criação da nossa mente arcaica e desnutrida de tudo o que nos fez na matriz original. Chegar a essa matriz, significa mudar hábitos e pensamentos, ao atingirmos uma outra fase de conhecimento. Assim, ele terá todas as células preparadas para que a mudança ocorra de uma forma leve. Entraremos num novo registo que tão bem conhecemos abandonado à nascença. Saberemos então, onde queremos mesmo ficar. Se numa esfera obliqua, ou se num circulo, onde as forças que temos, se surpreendam umas às outras e se conciliem com o novo tempo. 

Ter presente esta realidade é saber que existe um marco que nos separa de submundos. Daremos um passo em frente, para conseguirmos decifrar a linha que irá formar uma nova dimensão. É nela que viveremos, segundo novos conceitos onde o amor pelo próximo nos mostre que só há um caminho para a felicidade. Esse caminho é a própria felicidade em forma de amor. Será essa, a força residual que nos fará estar em duas ou mais dimensões. 

Resta escolhermos!

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