Preciso de ti aqui
Há um buraco no chão
Há uma aberta no mar
Há um caminho no céu
Que me faz ser em vão
Lembro-te daquele tempo
Em que já nada restava
A não ser uma dormente apatia
Pelos rostos esquecidos
Pelos corpos doentes
Pelos sorrisos das crianças
Enfermas
Cativas
Abandonadas
Esfomeadas
Ou já te esqueceste de mim
A cair nos braços de um mundo
Que já não sabe se ser igual
É ser-se imóvel no tempo
Ou ter nas diferentes imagens
Um mundo peregrino
Num Universo restrito de palavras
Há no avanço das horas
E nas manhãs frias de Inverno
Gritos que se perdem
Por becos sombrios
E efémeros gestos
Que se gastam nas valetas
De um recanto que já nada sabe da vida
Há um buraco no chão
Há uma aberta no mar
Há um caminho no céu
Que me faz ser em vão
Lembro-te daquele tempo
Em que já nada restava
A não ser uma dormente apatia
Pelos rostos esquecidos
Pelos corpos doentes
Pelos sorrisos das crianças
Enfermas
Cativas
Abandonadas
Esfomeadas
Ou já te esqueceste de mim
A cair nos braços de um mundo
Que já não sabe se ser igual
É ser-se imóvel no tempo
Ou ter nas diferentes imagens
Um mundo peregrino
Num Universo restrito de palavras
Há no avanço das horas
E nas manhãs frias de Inverno
Gritos que se perdem
Por becos sombrios
E efémeros gestos
Que se gastam nas valetas
De um recanto que já nada sabe da vida
Seremos iguais a ti
Sempre que os olhares se cruzem
E se movimentem para lá deles
Minha querida
ResponderEliminarBelissimo poema...muito profundo.
Beijinhos
Sonhadora