Abomino-te alma impura
E decadente
Por nascer na minha fonte
Essa sede rarefeita
Que caminha
Em meus seios imortais
No olhar…
A fome de quem beija
E de quem dorme
E um lamento
À chegada de outras eras
E outros ais
Enlaço-me no teu sonho
Porque sofro nesta estrada infame
Onde caiu a desgraça
E se tolheu de dor
Por ser um só nome
Entre iguais
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