Serão sempre as tristezas
Envoltas num manto leve de poesia
Que me farão escrever...
Sobre a alegria
Mergulhada na penumbra dos dias
Serão sempre os rostos caídos
Em mortalhas saciadas
Da fome de corpos sãos
E da sede de bocas loucas
Que me farão escrever
Envoltas num manto leve de poesia
Que me farão escrever...
Sobre a alegria
Mergulhada na penumbra dos dias
Serão sempre os rostos caídos
Em mortalhas saciadas
Da fome de corpos sãos
E da sede de bocas loucas
Que me farão escrever
Um conto em teu corpo
Serão cânticos na noite
Versos nus na tua boca quente
Flores perfumadas
Em jardins inventados
Serão sempre feitiços quebrados
E nós seremos uma só palavra
A brotar da terra
Raízes secas no calor
De bocas adormecidas
Até à chegada da primavera
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