segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Desapego

Aguardo por um fim translúcido
Erguer-me-ei das sombras
Encerrando-me por fim
Num vazio igualitário
Onde mora a minha alma
*
Deixem-me neste rio corrente
Abandonem-me á minha sorte
Que a morte chega já
E eu quero estar lá
E contar-lhe em segredo
Quem eu sou…
*
Digo-lhe do mundo
Conto-lhe de mim
Em novas histórias
Que se mostram afins
Na terra prometida
Onde morri já
A léguas de ti

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